O PROBLEMA NÃO ESTÁ NA EDUCAÇÃO, ESTÁ NAS OPORTUNIDADES!

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O PROBLEMA NÃO ESTÁ NA EDUCAÇÃO, ESTÁ NAS OPORTUNIDADES!

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Quando ouvimos falar nos rankings de educação, a primeira coisa que nos vêm à cabeça é que a educação está deficitária, o que não deixa de ser um fato. No entanto, maior do que o problema da educação de qualidade é a insuficiência de recursos para democratizar o ensino é fazê-lo chegar aos mais necessitados. O problema da educação também está na falta de oportunidades, na falta de distribuição de recursos tecnológicos que viabilizem o acesso ao ensino. O Brasil é um país que histórico e politicamente não valoriza a educação para os menos favorecidos. Desta forma, o ponto frágil do país não está na educação exatamente.

 

 

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Nas últimas décadas houve uma considerável popularização da educação, mas isso não foi diretamente proporcional à demanda de um país com as dimensões do Brasil. Além do mais, extrapolando a questão social, temos também a questão de gênero na educação, que praticamente exclui as mulheres das áreas de exata. Esse tabú é extensivo ao mercado de trabalho, aumentando a desigualdade entre homens e mulheres. Arrisco, inclusive, dizer que para as mulheres a desigualdade de gênero é ainda mais relevante do que a questão socioeconômica. Afinal, culturalmente ainda “é dos homens a responsabilidade de prover uma família e honrar o sobrenome de seus antecedentes”. No entanto, mais de 51% da população é formada por mulheres, boa parte delas faz tudo que é atribuído aos homens e ainda os afazeres domésticos.

Mesmo com maior escolaridade do que os homens para uma mulher, sobretudo, pobre, alcançar êxito é preciso muita resiliência. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os homens com 25 anos ou mais de idade, 15,1% têm ensino superior completo. Já entre as mulheres com 25 anos ou mais de idade no país, 19,4% completaram o ensino superior.

Esses números estão diretamente ligados a outro dado importante do IBGE: Em 2019, enquanto 15,6% dos homens estavam em empregos de até 30 horas semanais, 29,6% das mulheres tinham empregos com até esta carga horária. Em relação ao que é recebido pelo trabalho, as mulheres brasileiras receberam cerca de 77,7% do rendimento dos homens. Em 2019, o salário médio mensal dos homens no Brasil foi de R$ 2.555, enquanto o das mulheres foi de R$ 1.985.

Mesmo desiguais, esses números mostram avanço na educação de mulheres e de seu progresso no mercado de trabalho. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), até 1980 as mulheres mesmo tendo melhor aproveitamento nas atividades escolares, ainda eram os homens que tinham maior grau de escolaridade.

Hoje, mesmo em meio a tantas transformações ocorridas ao longo do último século (maior participação das mulheres no mercado de trabalho, crescente escolarização, maior acesso à informação), as mulheres seguem dedicando relativamente mais tempo aos afazeres domésticos e cuidados de pessoas.

Ainda de acordo com o IBGE, em 2019, os homens dedicaram em média 11 horas por semana aos cuidados de pessoas e/ou afazeres domésticos, enquanto o tempo dedicado pelas mulheres a estas tarefas foi de cerca de 21 horas e meia por semana.

O problema do Brasil não está (somente) na educação, está também na forma como lidamos com ela. No cunho político. Na preocupação com rankings quantitativos e não qualitativos. Na (falta de) democratização de recursos. Na diferença entre homens e mulheres, entre negros, brancos e indígenas. Entre o rico e o pobre. O problema do Brasil é a falta de oportunidade!

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Por: Carina Alves

Diretora Executiva da EVC Educacional; Diretora Executiva do Instituto Nikola Tesla de Ensino e Pesquisa; Diplomada em Estudos Avançados em Educação – especialidade em Educação a Distância e E-learning – na comunidade europeia; pela Universidade Aberta de Lisboa; Mestre em Psicologia pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto; Idealizadora, coordenadora e co-autora do livro “Docência, Tecnologia e o Desafio da Institucionalização do Saber”. Autora do livro “O Tripé da Educação a Distância: Regulação, Docência Online e Discência Online”. Ex-conselheira do Conselho da Universidade Brasil.

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